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Pra aproveitar o feriado no meio da semana (dia da consciência negra), em plena quinta-feira (20/11), resolvi ir pra São Paulo e passar um tempo com minha prima lá.
De manhã, passeamos no Mercadão e experimentamos frutas de nome estranho, queijo com damasco e nozes e arroz árabe com canela.
(Não, eu não comi o famoso pão com mortadela, nem o pastel de bacalhau. Não gosto de nenhum dos dois).
Depois, ainda no mercadão, fomos na feira de artesanato, que fica lá dentro. Achei as coisas um pouco caras e acabei não comprando nada. Mas vontade não faltou. Tinha artigos decorativos para a casa, enfeites para o Natal, muitos colares, carteiras e bolsas.
Não posso dizer que tudo foi do jeito que eu queria. Me incomodou a sujeira do lado de fora e o cheiro forte.
A tardezinha quis conhecer a Avenida Paulista, dessa vez de metrô. No caminho, foi bonito de ver um casal de velhinhos andando de mãos dadas, uma menina estilosa de turbante laranja, gente concentrada em seus livros e caras com seus violões.
Nas ruas, vimos vários hippies vendendo seus artesanatos. Sou suspeita para falar sobre isso pois adoro coisas hipongas e queria comprar tudo: pulseiras rústicas de couro e metal, brincos coloridos, colares de garrafa pet e camisetas tie dye.
Na Rua Augusta, fiquei encantada com a loja Imania, que fica dentro do Shopping Center 3 (nome nada criativo para um shopping, eu sei). Essa loja vende imãs criativos para enfeitar a geladeira. Juro que queria levar todos e foi difícil escolher só dois. Cada um custa R$ 3,00.
Depois, como minha prima e o namorado sabem do meu amor por livros, me levaram para conhecer a Livraria Cultura, de dois andares, onde há espaço para leitura e até mesmo pufs coloridos para você se esparramar enquanto lê.
Ainda na Paulista, jantamos no Maoz, restaurante vegetariano, onde experimentamos falafel, bolinho feito a base de grão de bico e pita, um pão árabe delicioso, tipo pão sírio, com salada.


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