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Quem me acompanha lá no Instagram (@isabelamoreno_) sabe que nesta semana a morte do icônico estilista Christian Dior completou 60 anos. 

Nascido em Granville, na França, Dior sempre se interessou por artes, em especial desenho, mas acabou estudando ciências políticas por influência do pai, que o instigava a seguir carreira diplomática.

Com ajuda financeira do pai, abriu uma galeria de arte juntamente com um amigo, onde também vendia seus esboços de roupas. A empreitada não durou muito tempo e acabou fechando em virtude de más condições financeiras.
Após trabalhar em algumas maisons famosas na época e ser descoberto pelo magnata de tecidos Marcel Boussac, que resolveu financiar seu trabalho, Dior abriu sua sonhada casa, ficando famoso logo após apresentar sua primeira coleção em 1947.
O estilista se inspirou na estética de 1860 para criar suas primeiras peças, com cintura marcada, saias rodadas e busto natural: surgia o New Look. Com as roupas eram sempre feitas sob medida, a barra das saias ficava obrigatoriamente 40 centímetros acima do chão.
Dior mede a distância da saia e dos pés. Foto: Pinterest
Dior mede a distância da saia e dos pés. Foto: Pinterest

Com o uso de corsets, cintas, barbatanas e anáguas, o look glamuroso ia na contramão do confortável proposto por Chanel e contribuía para a posição conservadora do estilista, que dizia querer que as mulheres abandonassem a conquista do trabalho remunerado durante os anos de guerra. Em uma época de dificuldades financeiras para a maioria da população, o New Look contribuiu para enfatizar a diferença entre as classes sociais e marcar o surgimento da classe média.
Apesar de glamurosas por si só, as roupas eram acompanhadas de chapéus, luvas, pequenas bolsas e salto alto.
Chapéu e luvas acompanhavam o look. Reprodução: Pinterest

Reprodução: Pinterest

Reprodução: Pinterest
Catálogo de 1950 da loja americana Sears reflete a febre do New Look. 
Reprodução: Pinterest
Se você, assim como eu, é apaixonada por esse estilo (e por essa época), recomendo fortemente que assista o seriado Mad Men, que fala sobre o boom do mercado publicitário a partir da década de 60. O figurino da personagem Betty Draper é de cair o queixo, dá só uma olhada:
Betty Draper e o vestido bem acinturado e com saia rodada. 
Reprodução: Pinterest

E aí, gostaram? Me contem sobre o que mais vocês querem ler aqui!

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