Meus pais nunca aceitaram a idéia de ter uma filha tatuada, segundo meu pai "tatuagem é coisa de bandido" e eu nunca me importei tanto assim em fazer uma. Como vocês vão ver, foi basicamente um surto de "Eu vou fazer isso, e vai ser agora".
Eu estava indo para Barretos, passar o último final de semana do rodeio lá com uma amiga. De ultima hora surgiu um imprevisto e tive que pedir para um amigo tatuador me abrigar na casa dele. Assim que cheguei na cidade, fomos ao Estúdio dele pegar a chave da casa, e já babei na tattoo que ele tinha acabado de fazer.
Penúltimo dia de Rodeio, minha amiga e eu estávamos atoa vendo filmes e matando o tempo, quando eu surtei e liguei pro dono da casa "Tem horário hoje? Quero fazer uma tattoo, só não faço idéia do que". Não, ele não tinha horário e não foi dessa vez.
Quando ele chegou me ajudou a criar uma idéia mais concreta sobre a tattoo e saber se eu realmente iria fazer. Eu já tinha pensado nos escritos antes, era algo como "Se um dia eu fizer uma tattoo, vai ser assim". E a pena acabou vindo durante a criação.
Decidi fazê-la porque, para mim, ela representa toda a fase de vida em que eu me encontro, e tudo o que eu desejo futuramente. Foi como uma "celebração" do que já conquistei e ainda desejo conquistar.
Os escritos são "Libera me ab omni malo, amen", que significam "Livrai-me de todo mal, amém". Para mim é como uma espécie de amuleto e, ao mesmo tempo, um agradecimento por tudo o que conquistei.
Já a pena significa não só o significado mas conhecido que seria a Liberdade que conquistei; Como também representa a primeira Deusa egípcia da justiça Maat (também conhecida como Deusa Ísis). E, levando em consideração que eu curso Direito e pretendo me tornar juíza pois odeio injustiças, me atraiu demais esse significado.
Minhas dicas para você que está pensando em fazer a sua:
Não foi nada fácil esconde-la da minha família, hoje eles já sabem, e meu pai até elogiou o trabalho do meu amigo, mas poderia não ter sido assim.
- Se você deseja fazer uma tattoo e seus pais não aceitam, eu aconselho que você sente com eles e explique o quanto isso importa para você e que seria muito mais fácil com a autorização deles. Peça para levarem em consideração o fato de você conversar com eles antes de tomar a decisão final e também não ter feito nada escondido.
- Pense com carinho no que você deseja tatuar, analise se o desenho tem um significado que valha a pena ter no seu corpo para o resto da vida, se tiver dúvidas de como ele ficará no futuro, converse com seu tatuador. Se quiser dicas de desenhos, nesse post aqui tem bastante idéias legais.
Um dos motivos pelo qual fiz minha tatuagem na costela, foi poder mostrar somente quando eu quiser, e para quem eu quiser.
- Pense também no local do seu corpo que pretende tatuar, lembre-se que no mercado de trabalho há exigências e, dependendo da sua área de atuação, ter uma tatuagem a mostra pode ser desvantagem.
Espero ter ajudado, e se depois da postagem você decidiu fazer a sua, ou conseguiu convencer seus pais, me conte!
Oi Dani, acompanho o seu blog há um tempo e adorei esse post, e aconselho você não parar de escrever! Vi que você cursa Direito, que legal, estou no terceiro colegial e estou pensando em prestar... aonde você está cursando? Você está gostando? Admiro a sua convicção de acabar com as injustiças! Um beijo Dani
ResponderExcluirOi, brigada pelo carinho <3
ResponderExcluirEstou cursando em Londrina-PR, estou gostando sim, se você deseja prestar tem que gostar (e muito) de ler! Se possível, tente ir a algum escritório de advocacia para ter uma ideia de como será seu dia a dia na profissão.
Espero ter ajudado e vou ver se consigo fazer uma postagem sobre o assunto ;)
beijos
Imagina... mas qual das faculdades de Londrina? Porque sei que tem várias aí no Paraná, mas queria uma boa recomendação! Que ano da faculdade você está? Quais os livros que são passados no curso? Um beijo e obrigada pela atenção, diva!
ResponderExcluirEu diva? Juro que dei muita risada por isso haha Então depende se você quer faculdade pública aqui tem a UEL. Eu faço UNOPAR, é partucular mas eu super recomendo (mesmo porque todos os professores são os mesmos dá UEL e alguns dão palestras até em outros países! ) estou no segundo semestre. Os livros no começo são mais simples e de introdução ao estudo, para que os alunos tenham uma boa base. Agora já passam a ser livros específicos para cada área (Códigos), mas não é nada trágico e você vai se identificar mais com determinadas matérias do que com outras (o que é normal). Vou tentar fazer uma postogem que explique um pouco melhor isso tudo. Espero ter ajudado por hora, beijos.
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