Se você não gosta de filmes que fazem chorar, não assista.

Se você gosta, já sabe: vá sem rímel e com uma caixinha de lenços para te fazer companhia.
Hazel é uma adolescente com câncer
em estado terminal, apaixonada pelo livro Uma aflição Imperial, que
vive usando a ironia como mecanismo de defesa. Sua mãe a pressiona a
freqüentar um grupo de apoio, onde Hazel conhece Gus e é aí que a
história fica interessante. O relacionamento do casal tem altos e
baixos e é marcado por muitos SMS, troca de livros, olhares
apaixonados, discussões, expectativas e até mesmo uma improvável
viagem para Amsterdã, com direito a um jantar romântico, um passeio
a casa de Anne Frank e um encontro com o escritor favorito de Hazel.
Por ser narrado em primeira pessoa,
o leitor se sente como um amigo íntimo da personagem principal e se
identifica com ela, já que esta coloca para fora seus sentimentos,
seus medos, seus sonhos e suas dores. Isso faz com que o leitor se
sinta envolvido e encantado pela história.



John Green consegue falar sobre o
câncer de maneira real, honesta e, ao mesmo tempo, comovente, sem
enfeitar ou encobrir as conseqüências e sintomas dessa doença. Já
estou ansiosa para assistir “Quem é você Alaska,” outro livro
do autor que vai virar filme ano que vem. 
