Manual de Sobrevivência: 8 Dicas sobre Morar sozinha (Parte II)

Já contei que me mudei sem saber nada e sou um desastre em pessoa?

 Não ter medo de errar é pré requesito de todos, não só de quem decide morar sozinho. Ok, sabemos que é tudo muito clichê e que você já está cansado de ouvir isso, mas não é clichê a toa viu?! Errar é parte da vida e é graças a estes erros que aprendemos e crescemos.

Quer um exemplo prático? A sua comida fica muito melhor com o passar do tempo e sem os erros na quantidade/falta de tempero.

Pode ser uma agenda básica ou um caderno customizado, ele serve para tudo: anotar costumes locais (o sotaque e as gírias podem variar), novas receitas, telefones de deliverys, endereços dos amigos, dicas que você ache úteis para o dia a dia...tudo é válido e ajuda!

Não ligue para seus pais na primeira crise de “o que eu faço agora?” (que provavelmente vai ser 5 minutos depois que você fechar a porta da casa e se ver sozinha).  Faça um esforço e tente solucionar tudo da melhor maneira possível. Se for algo “bobo” que tenha várias respostas no Google, recorra a esse recurso sem medo (as maravilhas da internet no dia a dia).

 Pode acreditar: seus pais ficarão orgulhos de ver que você conseguiu solucionar tudo.

Se nada da dica anterior for suficiente, e você não ver soluções que estejam ao seu alcance, então pode ligar e pedir conselhos, eles são seus pais e desejam o melhor para você. Só não vale gastar horrores no telefone por coisas bobas, para as conversas “não essenciais” (e sem hora para acabar) use o chat do Facebook e o Skype que não terão valores adicionais na sua conta.

Nos primeiros meses é normal sentir falta de todos que estavam ao seu redor e querer seus amigos “de volta” na sua vida. Saber que não vai tê-los ao seu lado (fisicamente falando) dói e saber que não tem novos amigos, dói ainda mais. Para muitas pessoas é difícil se enturmar rapidamente, seja por não gostar de ir às festas (onde a interação seria diferente da faculdade/trabalho), por timidez, por preferir ficar no Facebook com os velhos amigos ou por simplesmente não haver interação mesmo. Saiba que isso é normal no início e você não tem que entrar em crise logo na primeira semana!

Não viva esperando os outros virem até você, talvez eles estejam na mesma situação.  Para se enturmar não basta apenas “esperar que o tempo passe”. Tente perder a vergonha (ou pelo menos deixá-la de lado) e puxar conversa com novas pessoas de vez em quando, e quem sabe com isso conquistar novas amizades  e quem sabe até aquele gatinho.

Essa dica é para os que (ainda) não são completamente autônomos, pois se você mora sozinho, mas quem te banca são seus pais, você é sim dependente!

Eleja suas prioridades. Fazer compras e sair com os amigos para as baladas e barzinhos são as maiores tentações. Claro que nada disso é proibido, a dica apenas é não abuse em nenhuma situação. Seus pais têm gastos para te manter fora de casa e ficaram agradecidos se você não ficar totalmente deslumbrado com a sua liberdade a ponto de sair gastando horrores e acabar tendo de ligar para eles pedindo para cobrirem a conta do cartão.

Quando você passa muito tempo fora de casa, se acostuma com o fato de não dar explicações do tipo “para onde vai?” ou “quem vai com você?”, mas quando for visitar a casa dos seus pais se lembre que eles continuam sendo os mesmos e ainda irão querer saber sobre essas e outras perguntas, além do clássico aviso de “cuidado viu?” (mesmo quando você só irá até a padaria da esquina).