A atual mudança do mercado proporcionou o inimaginável ao universo da moda: estilistas de renome buscando inspirações na cultura popular.
A alta costura é mundialmente conhecida por despertar o desejo de que não faz parte da reclusa alta cúpula. As peças de seus estilistas renomados sempre serviram de inspiração, e hoje esses mesmos criadores buscam o incentivo na moda real, a moda das ruas. O famoso street style toma mais força a cada momento e fez o mundo da moda mudar de pernas para o ar: agora a elite se inspira no social ao seu redor.
O conceito do street style é antônimo a essa moda elitizada, tendo em vista que quando uma tendência está em seu auge de uso é comum achar peças que a reproduzam em todos os fast-fashion’s do país, é a partir desse momento em que uma moda se torna totalmente pulverizada. As peças são produzidas em larga escala com enorme rapidez, podendo ser encontrada em preços acessíveis a todos os estilos e classes sociais. É também devido a essa difusão que o street style passou a ser um dos estilos mais fortes da atualidade.
Se existe uma palavra para definir bem esse estilo é a autenticidade. A liberdade para criar composição estilosa e diferenciada vai além da combinação entre as peças, também devemos dar atenção aos penteados, acessórios e maquiagem. É essa flexibilidade do street style que proporciona que pessoas comuns se tornem ícones de destaque por conta de seu olhar – e vestes - fashionista.
O street style é o reflexo da personalidade real, não se baseia nas marcas e sim na essência do look. Como atualmente qualquer pessoa que saiba criar looks estilosos pode ganhar relevância dentro da cultura street, inúmeras influenciadoras digitais passaram a apostar na originalidade de seus looks tendo isso como visão de negócio, o que fez com que o street stayle se disseminasse de forma ainda mais rápida, tornando-se extremamente forte.
A forma mais criativa de trazer todo o conceito de moda luxuosa provindo da alta-costura e também a descontração permissionada pela cultura street é a fusão desses estilos, conhecida mundialmente como high-low. Essa combinação é, certamente, a mais vista em portas de desfile em semanas de moda.
A receita de sucesso é criada por personalidades convidadas a comparecer as primeiras fileiras, pois como cada um desses influenciadores são vistos (e lembrados) durante
todo desfile – inclusive após o mesmo – as grifes passaram a criar peças exclusivas para essas ‘vitrines ambulantes’. Mais uma prova de que a visão do mundo ao redor se tornou indispensável para a sobrevivência – e o sucesso – das conceituadas maisons.
A visão empreendedora e jovial dos novos nomes que assumem as marcas conceituadas da alta costura já entendeu esse mercado e agora resolvem apostar todas as fichas em mesclar a audácia da cultura street com a classe originária de suas marcas, criando assim novos parâmetros para a alta-moda.
Não é incomum que os desfiles de alta-costura convidem pessoas de grande nome na mídia para participarem de suas platéias. O momento inicial em que o street style passou a fazer parte desse universo luxuoso se deu quando tais ícones sociais mesclaram peças exclusivas das novas coleções da marca que o convidara com o estilo despojado do street. Esses ídolos são, no geral, influenciadores da geração millenium, e é através dessas pessoas que o conhecimento de moda é transmitido a toda uma cadeia de entusiastas.
É nesse contexto que a maison Belenciaga, a comando do diretor criativo Demna Gvasalia do coletivo Vetements, é uma das pioneiras a assumir o risco de ousar com inspirações undergrounds. Os modelos da última temporada da grife foram desenvolvidos como forma de atrair os millennials e mostrar a determinação em romper com o status quo da estética das passarelas de alta-costura.
O estilista explicou que a ideia da coleção foi voltada a atitudes que transformam as peças em modelos modernos e utilitários, gerando o questionamento sobre a noção de sofisticação.
A aposta é alta e o sucesso com essa simbologia jovem também é grande. O fenômeno
tornou-se viral e gerou enorme explosão no quesito comercial, como já não se via há
muito nesse mercado de luxo.
A partir dessa quebra de visão convencional e – agora – antiquada do mercado de moda, as demais grifes de prestígio passaram a adotar essa nova visão comercial. Enquanto alguns ainda são mais desacreditados e ainda tímidos em seus riscos calculados, outros diretores e stylists agem mais fortemente, de maneira mais provocante e ambiciosa nessa conversão de cenários.
A alta costura sempre se manteve distante, como em um pedestal de quem verdadeiramente merece fazer parte dessa elite exclusiva. Talvez por isso houve um choque tão grande quando a ousadia se deu por uma quebra de paradigmas, capaz de mostrar que até o mais alto grau do universo fashion pode – e atualmente é – norteado pelas criações e informações passadas através do cidadão padrão.
A alta costura é mundialmente conhecida por despertar o desejo de que não faz parte da reclusa alta cúpula. As peças de seus estilistas renomados sempre serviram de inspiração, e hoje esses mesmos criadores buscam o incentivo na moda real, a moda das ruas. O famoso street style toma mais força a cada momento e fez o mundo da moda mudar de pernas para o ar: agora a elite se inspira no social ao seu redor.
O conceito do street style é antônimo a essa moda elitizada, tendo em vista que quando uma tendência está em seu auge de uso é comum achar peças que a reproduzam em todos os fast-fashion’s do país, é a partir desse momento em que uma moda se torna totalmente pulverizada. As peças são produzidas em larga escala com enorme rapidez, podendo ser encontrada em preços acessíveis a todos os estilos e classes sociais. É também devido a essa difusão que o street style passou a ser um dos estilos mais fortes da atualidade.
Se existe uma palavra para definir bem esse estilo é a autenticidade. A liberdade para criar composição estilosa e diferenciada vai além da combinação entre as peças, também devemos dar atenção aos penteados, acessórios e maquiagem. É essa flexibilidade do street style que proporciona que pessoas comuns se tornem ícones de destaque por conta de seu olhar – e vestes - fashionista.
O street style é o reflexo da personalidade real, não se baseia nas marcas e sim na essência do look. Como atualmente qualquer pessoa que saiba criar looks estilosos pode ganhar relevância dentro da cultura street, inúmeras influenciadoras digitais passaram a apostar na originalidade de seus looks tendo isso como visão de negócio, o que fez com que o street stayle se disseminasse de forma ainda mais rápida, tornando-se extremamente forte.
A forma mais criativa de trazer todo o conceito de moda luxuosa provindo da alta-costura e também a descontração permissionada pela cultura street é a fusão desses estilos, conhecida mundialmente como high-low. Essa combinação é, certamente, a mais vista em portas de desfile em semanas de moda.
A receita de sucesso é criada por personalidades convidadas a comparecer as primeiras fileiras, pois como cada um desses influenciadores são vistos (e lembrados) durante
todo desfile – inclusive após o mesmo – as grifes passaram a criar peças exclusivas para essas ‘vitrines ambulantes’. Mais uma prova de que a visão do mundo ao redor se tornou indispensável para a sobrevivência – e o sucesso – das conceituadas maisons.
A visão empreendedora e jovial dos novos nomes que assumem as marcas conceituadas da alta costura já entendeu esse mercado e agora resolvem apostar todas as fichas em mesclar a audácia da cultura street com a classe originária de suas marcas, criando assim novos parâmetros para a alta-moda.
Não é incomum que os desfiles de alta-costura convidem pessoas de grande nome na mídia para participarem de suas platéias. O momento inicial em que o street style passou a fazer parte desse universo luxuoso se deu quando tais ícones sociais mesclaram peças exclusivas das novas coleções da marca que o convidara com o estilo despojado do street. Esses ídolos são, no geral, influenciadores da geração millenium, e é através dessas pessoas que o conhecimento de moda é transmitido a toda uma cadeia de entusiastas.
É nesse contexto que a maison Belenciaga, a comando do diretor criativo Demna Gvasalia do coletivo Vetements, é uma das pioneiras a assumir o risco de ousar com inspirações undergrounds. Os modelos da última temporada da grife foram desenvolvidos como forma de atrair os millennials e mostrar a determinação em romper com o status quo da estética das passarelas de alta-costura.
Nós queríamos alguém com visão, e que fosse capaz de embaralhas as cartas - diz Isabelle Guichot, CEO e presidente da Belenciaga.
O estilista explicou que a ideia da coleção foi voltada a atitudes que transformam as peças em modelos modernos e utilitários, gerando o questionamento sobre a noção de sofisticação.
A aposta é alta e o sucesso com essa simbologia jovem também é grande. O fenômeno
tornou-se viral e gerou enorme explosão no quesito comercial, como já não se via há
muito nesse mercado de luxo.
A partir dessa quebra de visão convencional e – agora – antiquada do mercado de moda, as demais grifes de prestígio passaram a adotar essa nova visão comercial. Enquanto alguns ainda são mais desacreditados e ainda tímidos em seus riscos calculados, outros diretores e stylists agem mais fortemente, de maneira mais provocante e ambiciosa nessa conversão de cenários.
A alta costura sempre se manteve distante, como em um pedestal de quem verdadeiramente merece fazer parte dessa elite exclusiva. Talvez por isso houve um choque tão grande quando a ousadia se deu por uma quebra de paradigmas, capaz de mostrar que até o mais alto grau do universo fashion pode – e atualmente é – norteado pelas criações e informações passadas através do cidadão padrão.